WHATSAPP COM CUNHADA (2)

Domingo, dia de enrolar os presentes de Natal e deixar a casa mais fofa e minha cunhada vem com outra mensagem fofa! #feliz

WHATSAPP COM CUNHADA (1)

Feriadão de calor com os amigos no Ibirapuera e eis que recebo essa mensagem da minha cunhada pelo Whatsapp. Fofa, não?

MAIS UMA PESSOA A SABER

Na rodoviária, esperando o ônibus de volta para SP, liguei para uma amiga de muito tempo, J. Conversamos amenidades de sempre e depois contei para ela. Outra que não se surpreendeu porque eu já tinha falado do apadrinhamento afetivo. Mas a reação dela, de todas as amigas foi a melhor, talvez porque ela crie sozinha o filho dela e saiba que não é nenhum bicho de sete cabeças como o povo gosta de pintar!

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CONTANDO PARA VOVÓ E TITIO

Aproveitei o feriadão para ir com mãe e irmão para Petrópolis-RJ e usei a oportunidade para contar a novidade. Enquanto esperava o ônibus, fiquei conversando com meu irmão pelo whatsapp e aproveitei para atiçar a curiosidade dele.

Depois da odisseia de conseguir chegar ao RJ, fomos para a casa de meu irmão e dei o presente para mãe (a caneca da outra postagem).

A reação dos dois foi meio decepcionante. Primeiro minha mãe perguntou se eu estava grávida e, quando neguei, ela já perguntou logo “vai adotar?”

Fizeram algumas perguntas do que ainda faltava, quais seriam os próximos passos, mãe perguntou sobre como seria e pronto, foi só isso. Fiquei meio decepcionada, queria mais “confete”, afinal, vou ser mãe! Mas não me deram muita ousadia não. O bom é que também não se surpreenderam, já que eu já tinha levantado essa hipótese antes.

Foi isso, o resto do feriadão transcorreu sem nenhum novo comentário sobre o assunto...

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ENTREGA DOS DOCUMENTOS (2)

Hoje, na hora do almoço, fui no Fórum entregar o certificado do curso.

A mulherzinha antipática lembrou de mim (achou que eu era carioca, depois lembrou que era baiana), mas dessa vez foi simpática e até gentil.

Peguei com ela o número do processo (agora sou, oficialmente, um número) e entreguei a declaração.

Ela me mostrou o meu processo, que já foi autuado (claro, já tem um número); juíza encaminhou para o MP; MP se manifestou solicitando o parecer dos técnicos e a juíza mandou para os técnicos. Está nesse ponto.

Seca, mas de forma educada, pedi para falar com a psicóloga que tinha me atendido no primeiro dia que fui lá para tirar umas dúvidas. Descobri que são várias Psicólogas e Assistentes Sociais e não há nenhuma Maria nem Ana como eu achei que tivesse (são elas Marialva – chefa – Marivalda e Eliane). Beleza, a mesma “antipática” (vou ter que arranjar um novo adjetivo, pois, dessa vez, ela foi até bem boazinha) foi lá e pediu para que uma psicóloga viesse me atender. Descobri que quem me atendeu da outra vez foi a assistente social, mas já esqueci do nome dela, acho que vou ter que tomar um remedinho para memória! rsrs

Quem esteve comigo foi Marivalda (ela prefere ser chamada de Valda). Muito simpática, perguntou no que podia me ajudar e eu expliquei que sabia da reunião de 5/12 e que gostaria de participar já que eu estava com todos os documentos entregues. Ela me disse que eu poderia ir para a reunião (todas comemoram), que é ela e Viviane (assistente social) que irão conduzir. Perguntei da duração e soube que será a tarde toda, tenho que combinar com meu chefe a compensação, mesmo sabendo que vou receber um documento de comparecimento e que não precisaria compensar.

Perguntei, também, sobre os próximos passos e Valda disse que na reunião eles já vão tentar agendar as entrevistas individuais, mas que não garante e, por conta do recesso de fim de ano e férias de muitos servidores em janeiro (oi? não há escala?), essa nova etapa só deve acontecer em fevereiro. Bom, vamos ver né? Há menos de 2 meses eu não tinha feito nada, não ia conseguir assistir essa palestra de dezembro e agora já entreguei TODOS os documentos e vou estar na próxima reunião. Quem sabe Deus não está me preparando uma surpresa? Eu creio Nele e sei que tudo está caminhando segundo a Sua vontade, mesmo que, para mim, algumas coisas pareçam estar demorando demais!

Na volta, já contei para M. (do grupo) porque tínhamos combinado de nos encontrar es ela não tinha aparecido... Me explicou que estava faltando um documento e que vai lá amanhã. Tomara que dê tudo certo com ela também!

Dessa vez foi diferente, saí com o coração mais leve, apesar da notícia que as entrevistas individuais só devem começar lá para fevereiro.

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12/11/2013 – GRUPO DE APOIO (6)

Hoje foi nosso último encontro do grupo de apoio à adoção. Foi esquisito esse fim, parece que nós já nos conhecemos há tanto tempo que dá uma saudade antecipada, muito doido!!

Para começar, o encontro já começou atrasado porque o pessoal pegou trânsito e nós ficamos batendo papo, contando como tinha sido o encontro do sábado.

Na hora que todo mundo chegou, B. e J. Começaram efetivamente o encontro pedindo que a gente respondesse algumas perguntas que serviriam de relatório para o estágio delas e depois que terminamos, elas retomaram os encontros anteriores, o que tinha sido discutido e tal. Na verdade, achei desnecessária essa retomada, porque foram poucos encontros e estava tudo bem fresquinho na cabeça. Depois de relembrarmos o que fizemos, foi feita uma dinâmica legalzinha. Elas distribuíram chocolates com o nome de pessoas no fundo e a gente tinha que desejar alguma coisa para essa pessoa, mas como fui eu que fui “coagida” a começar a brincadeira, fiz como se fosse um amigo secreto, falando um pouco da pessoa que tinha tirado, depois de desejar tudo de bom para a adoção. Eu tirei a advogada T. e a crente falante M. me tirou.

Quando percebi que tinha mesmo acabado, pedi a palavra e agradecia B. e a J. E entreguei os copos com Bis que tinha comprado no domingo. AP. E S. Também agradeceram e deram rosas para todos. As filhas deles também foram e são umas gracinhas!

Após esse momento emoção foram entregues os certificados para serem entregues na vara – aí sim posso dizer “emossaum”

Conversando com o pessoal depois que tudo acabou, descobri que B. tem só 22 anos, o que explica bastante a posição dela de não se impor em algumas discussões e talvez não saber conduzi-las para uma discussão mais profunda. Isso não está desmerecendo ninguém, muito ao contrário, só deixa claro o motivo de não termos avançado muito nas discussões, além do pouco tempo. No encontro de sábado, uma das estudantes deu um depoimento, pois é adotada, mas tem 37 anos. Tenho certeza que as discussões naquele grupo foram bem mais profundas que as nossas, até porque eles ficaram juntos por 6 meses.

Na volta, como sempre, AP. e S. me deram carona para o ponto de ônibus.

Bom, assim acabaram os encontros exigidos pela Vara da Infância e Juventude. Com muito pesar de ter chegado ao fim, algo que eu achei que ia ser horrível no começo já me pego sentindo saudades...

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BOLANDO A SURPRESA PARA A VOVÓ

Desde o último sábado eu busco alguma coisa para fazer uma surpresa para minha mãe e comunicar a ela (e a meu irmão) sobre a adoção. Queria uma caneca, um quando, uma almofada, qualquer coisa que tivesse a palavra vovó para dar e ver a reação...

Infelizmente, não achei nada do jeito que eu tava procurando (nem a 25 de março me salvou!), então acabei comprando uma caneca não exatamente do jeito que eu queria, tem a imagem de uma vovó velhinha e algumas características de como é uma avó, mas a maioria delas não se encaixa no perfil da minha mãe e da avó que ela vai ser. Como não encontrei nada melhor, vai essa mesmo! Estou morta de curiosidade para ver a reação dela e de Felipe! rsrs

                                    

GRUPO DE APOIO (5)

Hoje, sábado, o encontro foi num horário diferente, com pessoas diferentes e num molde diferente. Participamos do encerramento dos grupos de adoção que existiram nesse segundo semestre (apesar de ainda termos mais um encontro na terça que vem). Contamos com a presença das psicólogas do Fórum da Penha, comidinhas e algumas crianças para alegrar, claro!

O começo foi um pouco desorganizado. Marcaram 13h em uma determinada sala e não tinha ninguém lá. Depois de muito rodar, a B. apareceu e nos acolheu. Depois resolveram mudar de sala, e lá fomos nós. No fim das contas, acho que a reunião era para ser 13:30h, mas B. fez confusão e nos mandou chegar 13h. Isso foi ruim, porque fiz tudo num corre corre de manhã, sem necessidade. Mas beleza, a causa vale ;-)

Tinha um grupo grande, não sei precisar a quantidade, mas em uma sala de universidade, fizemos um círculo grande e ainda tinha 4 filheiras de gente ao fundo. Exceto eu, TODOS em casal.

No começo as pessoas estavam bem acanhadas (eu até brinquei que a gente tava intimidado), mas, aos poucos, fomos nos soltando e as perguntas foram surgindo.

As psicólogas foram super gentis e não se furtaram a responder nenhuma pergunta, por mais boba que parecesse.

No final, eu fui conversar rapidinho com a psicóloga japonesa e fazer uma pergunta bem objetiva a respeito da minha situação de adotar sozinha. Ela foi muito clara com relação a preocupação que eles vão ter com quem vai me ajudar numa emergência. Bom para saber e já ter a resposta meio que pronta para essa indagação.

É engraçado como cada fórum tem uma dinâmica diferente. No Tatuapé, podemos entrar com os documentos e até assistir a palestra que eles dão lá (a de dezembro que vou tentar fazer parte), mas o processo só continua quando é entregue o documento do grupo de apoio; o de Itaquera, antes de qualquer coisa, tem que assistir as 2 palestras que eles dão e só depois é que são entregues os formulários e a lista de documentos; e o da Penha não é obrigatório fazer esse grupo, pois eles mesmos fazem o grupo no fórum. Acho que essa posição da Penha adianta o processo, pois a avaliação dos pretendentes já é feita enquanto o grupo está caminhando – pensei: vou me mudar para a Penha. Mas aí depois conversando outras coisas, a psicóloga disse que a fila de Itaquera é a que anda mais rápido por cota da situação socioeconômica do lugar – pensei: vou me mudar para Itaquera. Mas quando penso em encarar a linha vermelha todos os dias, resolvo aceitar (e tentar gostar) de todos os funcionários mau humorados do Tatuapé mesmo! rsrs

O melhor foi desmistificar algumas coisas que andei lendo no Facebook nos últimos dias, a respeito de mães que estavam com a guarda há alguns anos e os filhos foram retirados e encaminhados para a mãe biológica. Na verdade, os casos recentes na mídia foram de adoção irregular. Quando chegar a nossa vez, vamos receber crianças já destituídas, sem chance da genitora vir atrás! UFA!!

De todos os dias do grupo de apoio, achei que hoje foi o mais produtivo, não só porque estavam presentes as psicólogas, mas porque tivemos um grupo maior, com perguntas mais objetivas e respostas mais claras às perguntas. Lógico que o trabalho que J. e B. fazem com a gente é importante, mas sinto falta de uma maior objetividade e conhecimento nas respostas que nos são dadas. Sei que o trabalho delas é a parte psicológica de preparação, mas considerando que chegamos sempre cheios de dúvidas, era bom que elas soubessem mais que a gente, e não o contrário...

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JORNAL HOJE

Essa semana, o Jornal Hoje passou uma série especial sobre adoção. Eu não consigo assisstir por conta do horário do programa, mas vi online.

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Seguem links dos programas, para ver e rever

Terça

Quarta  

Quinta

Seguem links do próprio site do programa com algumas informações (não tão novas para quem já tá no processo, como eu)

Passo a passo para adotar

Cadastro Nacional de Adoção

CARINHO DE UMA AMIGA

Na semana que eu fui no Fórum, fiquei tão eufórica que saí contando para algumas pessoas meio indiscriminadamente. Por conta disso, no dia 19/10, sábado, saí para almoçar com P., um uma amiga da época de colégio e faculdade. Descobri ontem de manhã ter sido uma boa ter conversado com ela. Quando entrei no computador na manhã do dia 5/11, tinha uma mensagem privada no Facebook falando sobre a viagem dela e perguntando se tinha alguma novidade do processo de adoção. Nossa! Como eu precisava ouvir isso! É engraçado como as pessoas que eu pensei que fossem me dar força e vibrar comigo não perguntam e, quando eu começo a falar do assunto adoção, já demonstram uma certa impaciência; e quem eu contei só por conta da minha euforia, não esperando nada demais, me manda uma mensagem linda de preocupação.

Na hora, eu fiquei tão “assustada”, que nem fui capaz de responder a altura, só disse que tinha grupo naquele dia, mais nada! Mas hoje eu me redimi agradecendo o carinho e a atenção dela e recebi como resposta outra mensagem linda! Sério, tem pessoas que não devem ser desse mundo!

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Outra coisa importante que aconteceu hoje foi o início da minha terapia. Fui numa pessoa indicada por N. por conta do valor, principalmente, já que a Sul América disse que meu plano não cobre (outra coisa para buscar e ver se confere). Gostei da objetividade dele, ainda mais que ele deixou bem claro que ele vai identificar o problema, tratar e me dar alta, de preferência, antes de 1 ano. O que não gostei foi que quando falei da adoção ele ficou dando opinião demais, dizendo que não concordava e tal. Na moral, isso não é da conta dele, ainda mais numa primeira consulta. Ele não sabe, ainda, nada de mim e diz que não concorda e que esse não é o momento para adotar. Oi? Como assim? Bom, como eu já tô no liguei o “foda-se”, não vai ser ele que vai mudar minha opinião. A única pessoa que, talvez, tenha força para isso é minha mãe e eu espero que ela nem pense em fazê-lo. Eu estou me sentindo fraca e desamparada esses dias aqui em SP e se eu ouvir críticas da pessoa que realmente importa pra mim vai ser muito difícil seguir em frente.

GRUPO DE APOIO (4)

Hoje foi o terceiro encontro do grupo de apoio e já sinto que vou ficar com saudades do pessoal. A “faladeira” da reunião passada tava quietinha, então as coisas fluíram mais!

A primeira atividade foi desenhar como nós víamos o ambiente familiar com a chegada da nova criança. Além de brincar de ser criança às quartas feiras no meu trabalho, tive que brincar no grupo de apoio. Para mim foi difícil desenhar o que estava na minha cabeça e tem passeado pelo meu coração nos últimos tempos. No final, desenhei eu e uma menininha de malas prontas para visitar avó, tio e tia.

Depois de desenhar, tivemos que mostrar para o grupo e explicar o que desenhamos. Saíram revelações interessantes e animadoras! O casal que foi lá só para regularizar a situação de paternidade de fato já está pensando em adotar um menininho e o casal em que ela é advogada e ele policial já não faz tanta questão de menino tão pequenininho e já aceita até adotar irmãos. Tão lindo isso!!

A atividade seguinte foi escrever uma carta para ser lida pelo(a) filho(a) no futuro. As orientadoras até saíram da sala para deixar a gente livre, só que não foi um momento de tanta emoção como elas pensaram – só a “faladeira” chorou – e nós ficamos conversando esperando elas voltarem.

No final, eu falei que sentia falta de não ter o contato deles fora dali, que queria, de vez em quando, mandar coisas que eu lia e não tinha como. Passamos nossos e-mails e B. ficou de repassar para todo mundo!

Diferente das outras vezes, não saí de lá saltitante. Não que hoje tenha sido pior, mas é que estou com uns sentimentos confusos – nada a ver com a adoção, são sentimentos sobre a minha vontade, minha forma de me ver e ver o mundo – e isso não está me permitindo ser uma pessoa muito alegre nos últimos dias.

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ENTREGA DOS DOCUMENTOS (1)

Acabei de voltar do Fórum, fui entregar os documentos, mas confesso que fiquei decepcionada... L. foi comigo, pois queria ver e, se preciso, fazer algumas perguntas.

Primeiro, fui recebida pela atendente. Péssimo, porque eu queria fazer várias perguntas para a Psicóloga. Ela conferiu e todos os documentos estavam corretos, nenhum para providenciar às pressas.

Depois ela me disse o que vem em seguida: vai autuar, encaminhar para o Promotor, que vai pedir laudo dos técnicos, os técnicos darão o laudo, volta para o Promotor. Depois disso, serei chamada para a palestra, ou seja, ela me disse que as chances de conseguir fazer parte na de 05/12 são quase nulas, mas ainda há esperança e quando eu voltar lá daqui a 15 dias vou ver se falo com a psicóloga e peço para ir. Depois dessa palestra é que vão começar as entrevistas individuais e as visitas a minha casa. Somente depois dessas visitas é feito o laudo pelos técnicos para só então a juíza dar a habilitação, que é quando vou ser incluída no cadastro nacional.

Perguntei qual era a realidade da vara e o tempo que levava a habilitação, normalmente. Ela me disse que era rápido e pegou um processo para mostrar. A pessoa deu entrada em janeiro, entregou diploma do curso em maio e a habilitação saiu em outubro. RÁPIDO???? Meu Deus, as pessoas perderam a noção de tudo, só pode!!!

O que não gostei de lá, de verdade, foi a forma como fui atendida. Fui tratada como uma louca ansiosa e não é esse o papel deles. Cadê a empatia, minha gente? A atendente morria de rir por eu ter perguntas, como se fosse possível não ficar ansioso com algo tão importante assim. Ela ainda me perguntou, “quer um bebê para amanhã?” Que pergunta mais idiota. E a gente ainda tem que ser simpático e dar risada dessa piadinha besta!

Sério! Eu sou funcionária pública, mas não aceito essa postura. O nome do nosso cargo já diz: SERVIDOR. Estamos lá para servir ao povo, que paga nossos salários através dos impostos. Não estou dizendo que temos que abaixar a cabeça e ouvir barbáries, estou dizendo que temos que servir aos outros e nos colocar no lugar deles, afinal, se quem chega no órgão para saber as coisas já soubesse todas as respostas, nós não precisaríamos estar lá, não é mesmo?

Pronto! Desabafei!

Agora voltando ao assunto.

Perguntei sobre ser Funcionária Pública Federal e uma possível mudança de residência. Fui informada que eu devo fornecer meu novo endereço quando me mudar e que levarei uma cópia do meu processo para onde for, e o mais importante, que a ordem da habilitação será mantida!

Comentei sobre o que disseram no grupo de apoio sobre a fila de Itaquera ser pequena e só faltei ouvir uma gargalhada, que raiva!

Perguntei sobre o apadrinhamento afetivo e a atendente disse que eu vou ter que dizer nas entrevistas que eu tenho interesse nisso, além da adoção e, quando surgir uma criança que possa ser apadrinhada, eles entram em contato. Bom, não era exatamente isso que eu queria, mas como eu vi que “daquele mato não ia sair cachorro”, eu aceitei a resposta, mas vou perguntar de novo a psicóloga daqui a 15 dias, quando eu for levar o certificado do curso e quando eu for tentar fazer parte da reunião de dezembro.

Acho que por hoje basta. Foi mais ou menos isso e foi meio decepcionante – acho que esperava que sininhos tocassem quando eu entregasse os papeis! kkk

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PROGRAMA MAIS VOCÊ

Gente, às vezes eu acho que Deus está me mostrando as coisas para que eu possa pensar e ter certeza do que estou fazendo. Na verdade, eu tenho! Mas dá um medinho... Acho normal, esquisito ia ser não ter medo, não é?

A reportagem foi sobre uma mulher que adotou um bebê e ele só soube da sua condição de adotado aos 35 anos!! Que loucura!!

Filho, mamãe promete que, se você chegar pequenininho, você vai saber a verdade assim que começar a entender as coisas.

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Link para reportagem

ATESTADO DE SAÚDE MENTAL

Fui no psiquiatra hoje e falei para ele sobre a necessidade de um atestado de saúde mental para dar entrada no processo de adoção. Ele me fez 3 perguntas: toma algum remédio? Já foi em psiquiatra? Já foi vítima de agressão? Logo escreveu o que eu queria e fui embora. Não durou nem 5 minutos. E eu sofrendo sem querer voltar nele, que bobagem!!!

De noite preenchi os formulários e coloquei na ordem.

Agora já estou com tudo pronto.

Amanhã, na hora do almoço, serei a 1ª a entrar na Vara da Infância e Juventude do Tatuapé! Me aguardem!!!

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CERTIDÃO DE NASCIMENTO (2)

Ontem mãe não foi almoçar em casa e, por isso, não pegou a minha certidão com Edite para me passar. Mas hoje cedo já estava no meu e-mail. Eu fiquei chateada ontem, pois a gente tinha combinado que ela me passaria ontem mesmo, à tarde, mas como ela não sabe para que eu quero e eu não queria contar, tive que aceitar que ela me mandasse hoje. Tudo bem, estou me organizando para ir no Fórum amanhã, já que só falta a consulta com o psiquiatra, que é hoje, 17h. Tô me sentindo assim:

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GRUPO DE APOIO (3)

Hoje foi o segundo encontro do grupo de apoio. Dessa vez fui mais esperta e fui de ônibus, cheguei lá descansada e em menos de 30 minutos. Nunca mais irei andando!

Bom, antes de começar o encontro, chegou uma senhora nova para o grupo e desembestou a falar comigo, nem me deixou terminar de ler o livro :-(

Logo no começo da reunião ela foi convidada a se apresentar e contou uma história esquisita, cheia de complicações e pessoas estranhas. Vou resumir a história dela para não esquecer e para ser justa já que já fiz o mesmo com os outros casais. Ela já tem 1 adotado de 9 anos e está com a guara de outro de 1 ano e 1 mês, irmão biológico do 1°. Está no processo de adoção, mas como foi adoção direta, segue um rito diferente do meu.

Dessa vez, no encontro, discutimos o vídeo que nos foi passado de dever de casa e lemos e discutimos 2 textos. O tempo passa voando!!! as discussões poderiam ser mais profundas, mas acho que as estudantes não são tão preparadas, são novinhas e o nível educacional de alguns casais não permite divagações mais perturbadoras. Mas mesmo assim eu gosto bastante! O foco de hoje foi, praticamente, as adoções do novo casal para tentar entender o caso deles e até tentar ajudar porque nós concordamos que as coisas ali estão bem complicadas...

Foram dadas sugestões de 3 livros e 1 filme, e fomos aconselhados a retirar o de Kevin da lista anteriormente indicada

É impressionante como eu saio do encontro mais leve e mais feliz. Lembrei da mesma música da semana passada e cheguei a comentar com o casal que me dá carona sobre gostar dos encontros.

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FILOSOFANDO (1)

Uma família de 4 pessoas

O pai no laptop

A mãe no smartphone

Os filhos, de 6 e 11 anos, no universo paralelo do videogame

Será que seremos assim, filho?

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(escrito no celular enquanto aguardava o vôo de volta de Floripa)

CARTA PARA O FUTURO (1)

Oi filho (a),

Amanhã vou fazer a 1ª viagem depois que decidi te ter na minha vida. Confesso que não estou muito a fim de ir, pois eu não consigo mais imaginar a vida sem você. Mas já tá tudo combinado há muito tempo com a amiga da mamãe tia N., e eu acho que não devo furar com ela. Espero viajar todas as próximas vezes com você!

Com amor

Mamãe

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FILMES E VIDEOS

Separei minha noite hoje para assistir o vídeo do “dever de casa” (O QUE O DESTINO ME MANDAR), no YouTube. O que sei é que não tenho opinião formada sobre o que vi ainda. É um vídeo pesado, que mostra crianças de 9-10 anos contando da realidade cruel delas, mas o que mais me emocionou foi o depoimento de uma menina de 17 anos que era cobrada cuidar dos irmãos com após o falecimento da mãe. A impressão que tive é que o vídeo queria nos chocar e emocionar ao mesmo tempo, mas não sei se é antigo ou se a edição não foi feliz ou se eu sou muito insensível mesmo. O vídeo é interessante, mas, pela propaganda, achei que fosse morrer de chorar!

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GRUPO DE APOIO (2)

Hoje, às 19:30h, foi o 1° encontro do grupo de apoio à adoção, que eu descobri se chamar GRUPO DE CONSCIENTIZAÇÃO DA ADOÇÃO, muito mais simpático esse nome, aliás. O outro me remetia a algum vício! rsrs

Fui andando, como costumo fazer com as coisas aqui, mas essa foi a 1ª e última vez que fiz isso! É muito mais longe do que eu pensava, passa por umas ruas esquisitas, e descobri que existe um ônibus que sai da estação Tatuapé e para lá na porta.

***

Ônibus Vila Santa Isabel

372U-10

***

Fomos recebidos por 2 pessoas (J. e B.), que achei serem psicólogas, mas descobri serem estudantes do 5° ano de psicologia, muito simpáticas e solícitas. Talvez um pouco inexperientes, mas nada que tire o brilho do trabalho delas. Descobrimos ser o curso gratuito por ser uma exigência legal e eles terem o entendimento de que tudo o que é obrigatório deve ser oferecido gratuitamente.

Normalmente, essa preparação leva 12 semanas, mas eles resolveram fazer um intensivão de 4 encontros de 2h para a gente não perder tempo e não embolar com o recesso do judiciário. Gente, se isso não é Deus interferindo eu não sei mais o que pode ser!

Com essa formatação, 12/11 é o é o último encontro! Há uma palestra (com coffe break, como elas fizeram questão de ressaltar! rsrs), opcional, no dia 9/11, às 13:30h, com todas as pessoas que passaram pelos cursos desse semestre.

O grupo é formado por:

- 2 casais com problema de fertilidade no homem

- 1 casal que a mulher teve câncer recentemente e só poderá engravidar daqui a 5 anos

- 1 casal que o homem cria a menina, filha da esposa desde 1 ano de idade (hoje ela está com 15)

- Eu

Como deu para ver, sou a única solteira querendo adotar. Acho que no começo o estranhamento foi um pouco grande para eles, mas, depois desse primeiro encontro, muitas barreiras podem ter sido quebradas.

Outra coisa que observei foi a diferença sociocultural entre o grupo e eu. Fora um casal que a mulher é advogada e o homem policial militar, todos os outros casais aparentam ter renda e condições inferiores às minhas. Não digo isso por preconceito, foi mais um choque mesmo. Na minha cabeça, adoção não seria uma opção para todas as pessoas, as questões culturais, a instrução e a renda, na minha cabeça, seriam barreiras que os afastariam da ideia de adotar. Ainda bem que não é assim!

O encontro foi basicamente um bate papo, mas foi tão legal que as 2h passaram voando!

B. deixou alguns vídeos e filmes para a gente como sugestão e passou um como “dever de casa” para a semana que vem!

***

VÍDEOS

- Que casa é essa?

- Mude um destino

- Delicadas escolhas

FILMES

- Ensinando a viver

- O garoto da bicicleta

- Vamos falar sobre Kevin

DEVER DE CASA

- O que o destino me mandar

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Bom, o que posso dizer desse encontro é que saí feliz e cheia de amor para dar! Fica o link de uma música que não saía da minha cabeça

www.youtube.com/watch?v=Jgc6-dGMn5c

O trecho é esse:

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...

CONVERSAS

Hoje à tarde N. me chamou no IM para dizer que ela e M. tinham uma coisa muito séria para falar comigo. Combinamos um lanche na copa daqui a pouco.

A cara delas entregava que era alguma coisa muito complicada e eu já quis saber o que era, afinal, suspense não é muito o meu estilo.

Apesar da conversa, achei fofo o interesse e a preocupação delas comigo e disse a elas. Elas vieram me dizer que achavam que eu era muito nova para tomar essa decisão, que eu podia esperar para tentar tem um filho “meu”, que a adoção dificultaria encontrar um namorado e tal. Eu entendo a preocupação delas, acho até bonitinho, mas isso não é uma decisão de hoje. Quem me conhece bem sabe do meu desejo de me tornar mãe há muito tempo e, se for uma surpresa no início para laguns, depois, com o tempo, deve se tornar uma coisa natural.

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CERTIDÃO DE NASCIMENTO (1)

Hoje Edite foi no cartório para pedir minha certidão de nascimento, mas, como eu imaginava, não ficou pronta na hora. A previsão de entrega é 29/10/13. Tudo bem, o psiquiatra está marcado para o dia seguinte, então não é isso que vai atrapalhar.

Conversando com ela no telefone, descobri que a bichinha teve que rodar, coitada! Eu achava que a certidão tinha sido expedida em Nazaré, mas o cartório era no Comércio. Não sei se mudou ou se sempre foi lá, afinal, minha certidão é a original, emitida em 22/03/83! rsrs

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SAGA PARA ACHAR UM PSIQUIATRA

Hoje foi o dia mais difícil, com relação a adoção, que já tive, mas, no final, tudo acabou muito bem! Aliás, acho que vou ter dias muito mais difíceis daqui para frente do que a dificuldade de hoje.

Como na sexta eu não consegui o atestado de saúde mental com a endocrinologista, peguei no site da Sul América as opções de psiquiatra aqui na minha região – só 3, pasmem! Um deles só tem vaga para dezembro, o outro o telefone só dava ocupado e o 3° foi um que eu fui há um tempo atrás e não queria ir de novo... Então fiz uma busca mais ampla, pegando a cidade toda de São Paulo e achei pouquíssimos médicos conveniados. Comecei a minha sina de ligar para todos e a maioria só tem vaga para dezembro (deixei um agendado para 12/12), isso quando não dizem que o doutor não tá aceitando paciente novo. Aí não teve jeito, tive que ligar para o que já fui. Expliquei para as recepcionistas o que eu queria e tal e uma anja conseguiu um encaixe para mim 30/10 – só pode ser Deus trabalhando para tudo dar certo.

Quando as coisas se encaixam rápido, como o grupo de apoio e esse psiquiatra eu tenho mais certeza que tudo vai dar certo e vai ser até rápido.

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ATESTADO DE SAÚDE FÍSICA

Hoje tive consulta de retorno com a endocrinologista. Na 1ª consulta não gostei dela, fui só para pegar uma guia para nutricionista, e o atendimento foi bem esquisito, mas ontem ela já foi mais simpática. Depois de ver os exames de sangue que tinha pedido, viu também a ultrassom da tireoide e o eletrocardiograma que fiz no começo do ano. Como a saúde estava em ordem, e ela estava elogiando, pedi para ela me dar um laudo de saúde física e mental para dar início ao processo de adoção. Ela fez o de saúde física, mas o de mental não quis fazer. Droga! Vou ter que ir atrás de um psiquiatra mesmo!!

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COMPARTILHANDO COM AMIGAS

Aqui no trabalho, muito devido à distância, formamos um grupinho muito unido, que se entende e se ajuda muito. As meninas com quem tenho mais afinidade são, N., M., A. e F.

N. já sabia desde terça sobre a minha ida ao fórum e início do processo, mas as outras meninas não. De vez em quando, saímos depois do trabalho para bater papo, falar mal dos outros, colocar a conversa em dia. Nesse dia, esperei cada um falar um pouquinho de si e resolvi contar a novidade! As reações foram diversas, não de surpresa com a decisão, porque elas já sabem que sou louca para ser mãe, mas de surpresa por eu realmente ter corrido atrás disso!

De todas, a única que achou o máximo foi F.

Todas foram unânimes em dizer que eu devo conversar com minha mãe e M. e A. ficaram fazendo mil perguntas para ver se eu tinha certeza da minha decisão. M. é a que menos acha que eu devo seguir em frente.

O bate papo foi ótimo, saímos da padaria e seguimos para minha casa e a louca aqui esqueceu COMPLETAMENTE que era dia de catequese #fail

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GRUPO DE APOIO (1)

Logo após o almoço, entrei em contato com a UNIP, mas fui informada que novos grupos só se iniciariam em março de 2014, muito longe, na minha opinião.

Minha segunda tentativa foi a UNICSUL, no Jardim Anália Franco, a 2ª opção mais perto da minha casa. E adivinhem? Eles já tinham disponibilidade para a próxima terça-feira, dia 22/10!! Lógico que marquei, vou ser atendida pela Josy e pela Bianca. O encontro é das 20 às 21:30h, mas a pessoa ao telefone não sabia informar quantos encontros seria, tudo bem, terça eu descubro!

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PRIMEIRA PESSOA A SABER

Depois, quando tudo tiver acabado e minha mãe souber desse blog, acho que ela vai ficar chateada em não ser a 1ª a saber da minha decisão, mas hoje eu tenho a convicção que não está na hora de contar para ela. Só que como não aguento ficar calada e guardar segredo por muito tempo sobre minhas coisas, contei para minha amiga N.

A pergunta que ela fez foi: “já contou para sua mãe?” Achei engraçado. Disse que não, que só vou fazer isso quando terminar a habilitação, mas acho que ela não entendeu muito bem minha escolha.

Bom, nesse momento, é isso que penso e vai ser assim até eu me convencer do contrário.

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PRIMEIRO PASSO

Hoje mãe e F. foram “bater perna” na José Paulino e eu dei o maior passo que já dei na minha vida.

Tinha combinado com meu chefe que trabalharia somente até o meio dia na segunda e na terça para passar a tarde com minha mãe, o que não deixa de ser verdade, mas aproveitei que ela já estava acompanhada para dar um pulinho no Fórum mais perto da minha casa para me informar e iniciar o processo de adoção.

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Endereço Fórum Tatuapé

R. Santa Maria, 245, São Paulo, 03085-000

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O Fórum abre 12:30h para atendimento externo e fui direcionada para a Vara da Infância e Juventude. Tomei um “chá de cadeira” básico de uns 40 minutos e, em seguida, fui atendida por uma Psicóloga, acho que o nome dela é Ana.

A psicóloga me levou para um outra sala e fez algumas perguntas básicas para entender o meu interesse e se eu iria adotar sozinha.

Após as perguntas, entregou-me um formulário (e explicou como preencher), a lista de documentos e os endereços para o grupo de apoio à adoção, uma nova exigência legal.

No começo, ela não foi muito clara com relação a quais documentos tinham mais pressa e quais podiam ser entregues depois, mas dei uma apertada e ela deixou claro que sem o grupo de apoio o processo não anda.

Disse também que no dia 5/12 vai ter uma palestra no fórum para os interessados e que se eu já tiver entregue todos os meus documentos eu já serei intimada para essa palestra. E aí depois disso já é a fase de entrevistas.

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CPA – Relação de documentos

Carteira de identidade (RG)

Cartão de identificação (CPF)

Certidão de casamento (de expedição recente)

Certidão de nascimento, se solteiro (de expedição recente)

Comprovante de residência (conta de água, luz, telefone, energia elétrica, correspondência bancária ou de cartão de crédito, etc)

Comprovante de rendimentos ou declaração equivalente (holerite, declaração de imposto de renda, etc)

Atestado ou declaração médica de saúde física e mental

Fotografias dos pretendentes e de sua residência (parte interna e externa)

Grupos de apoio à adoção

UNICSUL – Universidade Cruzeiro do Sul

Rua Professor João de Oliveira Torres, 306 – Jd. Anália Franco – Telefone 2268-0867

GAASP Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo

Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana (SESC Vila Mariana) – Telefone 2994-2103

Universidade presbiteriana Mackenzie

Rua da Consoloação, 896 – Cerqueira César – Centro – Telefone 2114-8484

UNIP – Universidade Paulista

Rua Antônio de Macedo, 170 – Parque São Jorge – Telefones 2098-0415 / 2091-5875

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Da lista de documentos, o mais difícil, no meu caso, é a certidão de nascimento de expedição recente já que estou em São Paulo e sou de Salvador. Mas nada que mãe ou Edite não possam tirar por mim, o duro foi explicar para mãe para que eu quero isso. Disse que era aqui no trabalho que estavam exigindo e enchendo o saco.

Já saí de lá direto para UNIP, que fica na mesma rua, mas, por conta do feriado do dia do professor, não reabriria até quarta feira. Como a maioria dos grupos estavam ligados a alguma universidade, resolvi esperar até quarta para tentar entrar em contato.

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COMEÇANDO

Oie! Começo hoje esse blog/diário para deixar registrado e não me esquecer a minha caminhada até a chegada tão esperada do meu (minha) filho (a).

Na verdade, a ideia desse diário surgiu no dia 21/10 à noite, mas como quero colocar os relatos nos dias em que as coisas realmente aconteceram, escolhi um dia simbólico para constar como começo.

Hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida, popularmente lembrado como Dia das Crianças!

Estou com minha mãe em minha casa desde ontem e hoje chegou F., amiga dela. Ambas vão ficar até o dia 15/10, feriado, para elas, do Dia do Professor.

Até o momento, as pessoas sabem que quero ser mãe, que quero muito, mas não desconfiam que estou indo atrás do meu sonho através da adoção. Na verdade, acho que dentro da família vai ser um choque, mas eu não ligo! Quero construir minha família do jeito que for possível.

Para efeito de registro, quero deixar claro também que não há, até onde eu sei, nenhum impedimento para que eu engravide, mas, como estou solteira, acho a adoção o caminho mais correto para realizar o meu sonho.

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