quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ENTREGA DOS DOCUMENTOS (1)

Acabei de voltar do Fórum, fui entregar os documentos, mas confesso que fiquei decepcionada... L. foi comigo, pois queria ver e, se preciso, fazer algumas perguntas.
Primeiro, fui recebida pela atendente. Péssimo, porque eu queria fazer várias perguntas para a Psicóloga. Ela conferiu e todos os documentos estavam corretos, nenhum para providenciar às pressas.
Depois ela me disse o que vem em seguida: vai autuar, encaminhar para o Promotor, que vai pedir laudo dos técnicos, os técnicos darão o laudo, volta para o Promotor. Depois disso, serei chamada para a palestra, ou seja, ela me disse que as chances de conseguir fazer parte na de 05/12 são quase nulas, mas ainda há esperança e quando eu voltar lá daqui a 15 dias vou ver se falo com a psicóloga e peço para ir. Depois dessa palestra é que vão começar as entrevistas individuais e as visitas a minha casa. Somente depois dessas visitas é feito o laudo pelos técnicos para só então a juíza dar a habilitação, que é quando vou ser incluída no cadastro nacional.
Perguntei qual era a realidade da vara e o tempo que levava a habilitação, normalmente. Ela me disse que era rápido e pegou um processo para mostrar. A pessoa deu entrada em janeiro, entregou diploma do curso em maio e a habilitação saiu em outubro. RÁPIDO???? Meu Deus, as pessoas perderam a noção de tudo, só pode!!!
O que não gostei de lá, de verdade, foi a forma como fui atendida. Fui tratada como uma louca ansiosa e não é esse o papel deles. Cadê a empatia, minha gente? A atendente morria de rir por eu ter perguntas, como se fosse possível não ficar ansioso com algo tão importante assim. Ela ainda me perguntou, “quer um bebê para amanhã?” Que pergunta mais idiota. E a gente ainda tem que ser simpático e dar risada dessa piadinha besta!
Sério! Eu sou funcionária pública, mas não aceito essa postura. O nome do nosso cargo já diz: SERVIDOR. Estamos lá para servir ao povo, que paga nossos salários através dos impostos. Não estou dizendo que temos que abaixar a cabeça e ouvir barbáries, estou dizendo que temos que servir aos outros e nos colocar no lugar deles, afinal, se quem chega no órgão para saber as coisas já soubesse todas as respostas, nós não precisaríamos estar lá, não é mesmo?
Pronto! Desabafei!
Agora voltando ao assunto.
Perguntei sobre ser Funcionária Pública Federal e uma possível mudança de residência. Fui informada que eu devo fornecer meu novo endereço quando me mudar e que levarei uma cópia do meu processo para onde for, e o mais importante, que a ordem da habilitação será mantida!
Comentei sobre o que disseram no grupo de apoio sobre a fila de Itaquera ser pequena e só faltei ouvir uma gargalhada, que raiva!
Perguntei sobre o apadrinhamento afetivo e a atendente disse que eu vou ter que dizer nas entrevistas que eu tenho interesse nisso, além da adoção e, quando surgir uma criança que possa ser apadrinhada, eles entram em contato. Bom, não era exatamente isso que eu queria, mas como eu vi que “daquele mato não ia sair cachorro”, eu aceitei a resposta, mas vou perguntar de novo a psicóloga daqui a 15 dias, quando eu for levar o certificado do curso e quando eu for tentar fazer parte da reunião de dezembro.

Acho que por hoje basta. Foi mais ou menos isso e foi meio decepcionante – acho que esperava que sininhos tocassem quando eu entregasse os papeis! kkk


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