Hoje, sábado, o
encontro foi num horário diferente, com pessoas diferentes e num
molde diferente. Participamos do encerramento dos grupos de adoção
que existiram nesse segundo semestre (apesar de ainda termos mais um
encontro na terça que vem). Contamos com a presença das psicólogas
do Fórum da Penha, comidinhas e algumas crianças para alegrar,
claro!
O começo foi um pouco
desorganizado. Marcaram 13h em uma determinada sala e não tinha
ninguém lá. Depois de muito rodar, a B. apareceu e nos acolheu.
Depois resolveram mudar de sala, e lá fomos nós. No fim das contas,
acho que a reunião era para ser 13:30h, mas B. fez confusão e nos
mandou chegar 13h. Isso foi ruim, porque fiz tudo num corre corre de
manhã, sem necessidade. Mas beleza, a causa vale ;-)
Tinha um grupo grande,
não sei precisar a quantidade, mas em uma sala de universidade,
fizemos um círculo grande e ainda tinha 4 filheiras de gente ao
fundo. Exceto eu, TODOS em casal.
No começo as pessoas
estavam bem acanhadas (eu até brinquei que a gente tava intimidado),
mas, aos poucos, fomos nos soltando e as perguntas foram surgindo.
As psicólogas foram
super gentis e não se furtaram a responder nenhuma pergunta, por
mais boba que parecesse.
No final, eu fui
conversar rapidinho com a psicóloga japonesa e fazer uma pergunta
bem objetiva a respeito da minha situação de adotar sozinha. Ela
foi muito clara com relação a preocupação que eles vão ter com
quem vai me ajudar numa emergência. Bom para saber e já ter a
resposta meio que pronta para essa indagação.
É engraçado como cada
fórum tem uma dinâmica diferente. No Tatuapé, podemos entrar com
os documentos e até assistir a palestra que eles dão lá (a de
dezembro que vou tentar fazer parte), mas o processo só continua
quando é entregue o documento do grupo de apoio; o de Itaquera,
antes de qualquer coisa, tem que assistir as 2 palestras que eles dão
e só depois é que são entregues os formulários e a lista de
documentos; e o da Penha não é obrigatório fazer esse grupo, pois
eles mesmos fazem o grupo no fórum. Acho que essa posição da Penha
adianta o processo, pois a avaliação dos pretendentes já é feita
enquanto o grupo está caminhando – pensei: vou me mudar para a
Penha. Mas aí depois conversando outras coisas, a psicóloga disse
que a fila de Itaquera é a que anda mais rápido por cota da
situação socioeconômica do lugar – pensei: vou me mudar para
Itaquera. Mas quando penso em encarar a linha vermelha todos os dias,
resolvo aceitar (e tentar gostar) de todos os funcionários mau
humorados do Tatuapé mesmo! rsrs
O melhor foi
desmistificar algumas coisas que andei lendo no Facebook nos últimos
dias, a respeito de mães que estavam com a guarda há alguns anos e
os filhos foram retirados e encaminhados para a mãe biológica. Na
verdade, os casos recentes na mídia foram de adoção irregular.
Quando chegar a nossa vez, vamos receber crianças já destituídas,
sem chance da genitora vir atrás! UFA!!
De todos os dias do
grupo de apoio, achei que hoje foi o mais produtivo, não só porque
estavam presentes as psicólogas, mas porque tivemos um grupo maior,
com perguntas mais objetivas e respostas mais claras às perguntas.
Lógico que o trabalho que J. e B. fazem com a gente é importante,
mas sinto falta de uma maior objetividade e conhecimento nas
respostas que nos são dadas. Sei que o trabalho delas é a parte
psicológica de preparação, mas considerando que chegamos sempre
cheios de dúvidas, era bom que elas soubessem mais que a gente, e
não o contrário...
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