Domingo, dia de enrolar
os presentes de Natal e deixar a casa mais fofa e minha cunhada vem
com outra mensagem fofa! #feliz
domingo, 24 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
WHATSAPP COM CUNHADA (1)
Feriadão de calor com
os amigos no Ibirapuera e eis que recebo essa mensagem da minha cunhada
pelo Whatsapp. Fofa, não?
domingo, 17 de novembro de 2013
MAIS UMA PESSOA A SABER
Na rodoviária,
esperando o ônibus de volta para SP, liguei para uma amiga de muito
tempo, J. Conversamos amenidades de sempre e depois contei para ela.
Outra que não se surpreendeu porque eu já tinha falado do
apadrinhamento afetivo. Mas a reação dela, de todas as amigas foi a
melhor, talvez porque ela crie sozinha o filho dela e saiba que não
é nenhum bicho de sete cabeças como o povo gosta de pintar!
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
CONTANDO PARA VOVÓ E TITIO
Aproveitei o feriadão
para ir com mãe e irmão para Petrópolis-RJ e usei a oportunidade
para contar a novidade. Enquanto esperava o ônibus, fiquei
conversando com meu irmão pelo whatsapp e aproveitei para atiçar a
curiosidade dele.
Depois da odisseia de
conseguir chegar ao RJ, fomos para a casa de meu irmão e dei o
presente para mãe (a caneca da outra postagem).
A reação dos dois foi
meio decepcionante. Primeiro minha mãe perguntou se eu estava
grávida e, quando neguei, ela já perguntou logo “vai adotar?”
Fizeram algumas
perguntas do que ainda faltava, quais seriam os próximos passos, mãe
perguntou sobre como seria e pronto, foi só isso. Fiquei meio
decepcionada, queria mais “confete”, afinal, vou ser mãe! Mas
não me deram muita ousadia não. O bom é que também não se
surpreenderam, já que eu já tinha levantado essa hipótese antes.
Foi isso, o resto do
feriadão transcorreu sem nenhum novo comentário sobre o assunto...
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
ENTREGA DOS DOCUMENTOS (2)
Hoje, na hora do
almoço, fui no Fórum entregar o certificado do curso.
A mulherzinha
antipática lembrou de mim (achou que eu era carioca, depois lembrou
que era baiana), mas dessa vez foi simpática e até gentil.
Peguei com ela o número
do processo (agora sou, oficialmente, um número) e entreguei a
declaração.
Ela me mostrou o meu
processo, que já foi autuado (claro, já tem um número); juíza
encaminhou para o MP; MP se manifestou solicitando o parecer dos
técnicos e a juíza mandou para os técnicos. Está nesse ponto.
Seca, mas de forma
educada, pedi para falar com a psicóloga que tinha me atendido no
primeiro dia que fui lá para tirar umas dúvidas. Descobri que são
várias Psicólogas e Assistentes Sociais e não há nenhuma Maria
nem Ana como eu achei que tivesse (são elas Marialva – chefa –
Marivalda e Eliane). Beleza, a mesma “antipática” (vou ter que
arranjar um novo adjetivo, pois, dessa vez, ela foi até bem
boazinha) foi lá e pediu para que uma psicóloga viesse me atender.
Descobri que quem me atendeu da outra vez foi a assistente social,
mas já esqueci do nome dela, acho que vou ter que tomar um remedinho
para memória! rsrs
Quem esteve comigo foi
Marivalda (ela prefere ser chamada de Valda). Muito simpática,
perguntou no que podia me ajudar e eu expliquei que sabia da reunião
de 5/12 e que gostaria de participar já que eu estava com todos os
documentos entregues. Ela me disse que eu poderia ir para a reunião
(todas comemoram), que é ela e Viviane (assistente social) que irão
conduzir. Perguntei da duração e soube que será a tarde toda,
tenho que combinar com meu chefe a compensação, mesmo sabendo que
vou receber um documento de comparecimento e que não precisaria
compensar.
Perguntei, também,
sobre os próximos passos e Valda disse que na reunião eles já vão
tentar agendar as entrevistas individuais, mas que não garante e,
por conta do recesso de fim de ano e férias de muitos servidores em
janeiro (oi? não há escala?), essa nova etapa só deve acontecer em
fevereiro. Bom, vamos ver né? Há menos de 2 meses eu não tinha
feito nada, não ia conseguir assistir essa palestra de dezembro e
agora já entreguei TODOS os documentos e vou estar na próxima
reunião. Quem sabe Deus não está me preparando uma surpresa? Eu
creio Nele e sei que tudo está caminhando segundo a Sua vontade,
mesmo que, para mim, algumas coisas pareçam estar demorando demais!
Na volta, já contei
para M. (do grupo) porque tínhamos combinado de nos encontrar es ela
não tinha aparecido... Me explicou que estava faltando um documento
e que vai lá amanhã. Tomara que dê tudo certo com ela também!
Dessa vez foi
diferente, saí com o coração mais leve, apesar da notícia que as
entrevistas individuais só devem começar lá para fevereiro.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
12/11/2013 – GRUPO DE APOIO (6)
Hoje foi nosso último
encontro do grupo de apoio à adoção. Foi esquisito esse fim,
parece que nós já nos conhecemos há tanto tempo que dá uma
saudade antecipada, muito doido!!
Para começar, o
encontro já começou atrasado porque o pessoal pegou trânsito e nós
ficamos batendo papo, contando como tinha sido o encontro do sábado.
Na hora que todo mundo
chegou, B. e J. Começaram efetivamente o encontro pedindo que a
gente respondesse algumas perguntas que serviriam de relatório para
o estágio delas e depois que terminamos, elas retomaram os encontros
anteriores, o que tinha sido discutido e tal. Na verdade, achei
desnecessária essa retomada, porque foram poucos encontros e estava
tudo bem fresquinho na cabeça. Depois de relembrarmos o que fizemos,
foi feita uma dinâmica legalzinha. Elas distribuíram chocolates com
o nome de pessoas no fundo e a gente tinha que desejar alguma coisa
para essa pessoa, mas como fui eu que fui “coagida” a começar a
brincadeira, fiz como se fosse um amigo secreto, falando um pouco da
pessoa que tinha tirado, depois de desejar tudo de bom para a adoção.
Eu tirei a advogada T. e a crente falante M. me tirou.
Quando percebi que
tinha mesmo acabado, pedi a palavra e agradecia B. e a J. E entreguei
os copos com Bis que tinha comprado no domingo. AP. E S. Também
agradeceram e deram rosas para todos. As filhas deles também foram e
são umas gracinhas!
Após esse momento
emoção foram entregues os certificados para serem entregues na vara
– aí sim posso dizer “emossaum”
Conversando com o
pessoal depois que tudo acabou, descobri que B. tem só 22 anos, o
que explica bastante a posição dela de não se impor em algumas
discussões e talvez não saber conduzi-las para uma discussão mais
profunda. Isso não está desmerecendo ninguém, muito ao contrário,
só deixa claro o motivo de não termos avançado muito nas
discussões, além do pouco tempo. No encontro de sábado, uma das
estudantes deu um depoimento, pois é adotada, mas tem 37 anos. Tenho
certeza que as discussões naquele grupo foram bem mais profundas que
as nossas, até porque eles ficaram juntos por 6 meses.
Na volta, como sempre,
AP. e S. me deram carona para o ponto de ônibus.
Bom, assim acabaram os
encontros exigidos pela Vara da Infância e Juventude. Com muito
pesar de ter chegado ao fim, algo que eu achei que ia ser horrível
no começo já me pego sentindo saudades...
BOLANDO A SURPRESA PARA A VOVÓ
Desde o último sábado
eu busco alguma coisa para fazer uma surpresa para minha mãe e
comunicar a ela (e a meu irmão) sobre a adoção. Queria uma caneca,
um quando, uma almofada, qualquer coisa que tivesse a palavra vovó
para dar e ver a reação...
Infelizmente, não
achei nada do jeito que eu tava procurando (nem a 25 de março me
salvou!), então acabei comprando uma caneca não exatamente do jeito
que eu queria, tem a imagem de uma vovó velhinha e algumas
características de como é uma avó, mas a maioria delas não se
encaixa no perfil da minha mãe e da avó que ela vai ser. Como não
encontrei nada melhor, vai essa mesmo! Estou morta de curiosidade
para ver a reação dela e de Felipe! rsrs
sábado, 9 de novembro de 2013
GRUPO DE APOIO (5)
Hoje, sábado, o
encontro foi num horário diferente, com pessoas diferentes e num
molde diferente. Participamos do encerramento dos grupos de adoção
que existiram nesse segundo semestre (apesar de ainda termos mais um
encontro na terça que vem). Contamos com a presença das psicólogas
do Fórum da Penha, comidinhas e algumas crianças para alegrar,
claro!
O começo foi um pouco
desorganizado. Marcaram 13h em uma determinada sala e não tinha
ninguém lá. Depois de muito rodar, a B. apareceu e nos acolheu.
Depois resolveram mudar de sala, e lá fomos nós. No fim das contas,
acho que a reunião era para ser 13:30h, mas B. fez confusão e nos
mandou chegar 13h. Isso foi ruim, porque fiz tudo num corre corre de
manhã, sem necessidade. Mas beleza, a causa vale ;-)
Tinha um grupo grande,
não sei precisar a quantidade, mas em uma sala de universidade,
fizemos um círculo grande e ainda tinha 4 filheiras de gente ao
fundo. Exceto eu, TODOS em casal.
No começo as pessoas
estavam bem acanhadas (eu até brinquei que a gente tava intimidado),
mas, aos poucos, fomos nos soltando e as perguntas foram surgindo.
As psicólogas foram
super gentis e não se furtaram a responder nenhuma pergunta, por
mais boba que parecesse.
No final, eu fui
conversar rapidinho com a psicóloga japonesa e fazer uma pergunta
bem objetiva a respeito da minha situação de adotar sozinha. Ela
foi muito clara com relação a preocupação que eles vão ter com
quem vai me ajudar numa emergência. Bom para saber e já ter a
resposta meio que pronta para essa indagação.
É engraçado como cada
fórum tem uma dinâmica diferente. No Tatuapé, podemos entrar com
os documentos e até assistir a palestra que eles dão lá (a de
dezembro que vou tentar fazer parte), mas o processo só continua
quando é entregue o documento do grupo de apoio; o de Itaquera,
antes de qualquer coisa, tem que assistir as 2 palestras que eles dão
e só depois é que são entregues os formulários e a lista de
documentos; e o da Penha não é obrigatório fazer esse grupo, pois
eles mesmos fazem o grupo no fórum. Acho que essa posição da Penha
adianta o processo, pois a avaliação dos pretendentes já é feita
enquanto o grupo está caminhando – pensei: vou me mudar para a
Penha. Mas aí depois conversando outras coisas, a psicóloga disse
que a fila de Itaquera é a que anda mais rápido por cota da
situação socioeconômica do lugar – pensei: vou me mudar para
Itaquera. Mas quando penso em encarar a linha vermelha todos os dias,
resolvo aceitar (e tentar gostar) de todos os funcionários mau
humorados do Tatuapé mesmo! rsrs
O melhor foi
desmistificar algumas coisas que andei lendo no Facebook nos últimos
dias, a respeito de mães que estavam com a guarda há alguns anos e
os filhos foram retirados e encaminhados para a mãe biológica. Na
verdade, os casos recentes na mídia foram de adoção irregular.
Quando chegar a nossa vez, vamos receber crianças já destituídas,
sem chance da genitora vir atrás! UFA!!
De todos os dias do
grupo de apoio, achei que hoje foi o mais produtivo, não só porque
estavam presentes as psicólogas, mas porque tivemos um grupo maior,
com perguntas mais objetivas e respostas mais claras às perguntas.
Lógico que o trabalho que J. e B. fazem com a gente é importante,
mas sinto falta de uma maior objetividade e conhecimento nas
respostas que nos são dadas. Sei que o trabalho delas é a parte
psicológica de preparação, mas considerando que chegamos sempre
cheios de dúvidas, era bom que elas soubessem mais que a gente, e
não o contrário...
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
JORNAL HOJE
Essa semana, o Jornal
Hoje passou uma série especial sobre adoção. Eu não consigo
assisstir por conta do horário do programa, mas vi online.
Seguem links dos
programas, para ver e rever
Seguem links do próprio site do programa com algumas informações (não tão novas para quem já tá no processo, como eu)
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
CARINHO DE UMA AMIGA
Na semana que eu fui no
Fórum, fiquei tão eufórica que saí contando para algumas pessoas
meio indiscriminadamente. Por conta disso, no dia 19/10, sábado, saí
para almoçar com P., um uma amiga da época de colégio e faculdade.
Descobri ontem de manhã ter sido uma boa ter conversado com ela.
Quando entrei no computador na manhã do dia 5/11, tinha uma mensagem
privada no Facebook falando sobre a viagem dela e perguntando se
tinha alguma novidade do processo de adoção. Nossa! Como eu
precisava ouvir isso! É engraçado como as pessoas que eu pensei que
fossem me dar força e vibrar comigo não perguntam e, quando eu
começo a falar do assunto adoção, já demonstram uma certa
impaciência; e quem eu contei só por conta da minha euforia, não
esperando nada demais, me manda uma mensagem linda de preocupação.
Na hora, eu fiquei tão
“assustada”, que nem fui capaz de responder a altura, só disse
que tinha grupo naquele dia, mais nada! Mas hoje eu me redimi
agradecendo o carinho e a atenção dela e recebi como resposta outra
mensagem linda! Sério, tem pessoas que não devem ser desse mundo!
Daqui
Outra coisa importante
que aconteceu hoje foi o início da minha terapia. Fui numa pessoa
indicada por N. por conta do valor, principalmente, já que a Sul
América disse que meu plano não cobre (outra coisa para buscar e
ver se confere). Gostei da objetividade dele, ainda mais que ele
deixou bem claro que ele vai identificar o problema, tratar e me dar
alta, de preferência, antes de 1 ano. O que não gostei foi que
quando falei da adoção ele ficou dando opinião demais, dizendo que
não concordava e tal. Na moral, isso não é da conta dele, ainda
mais numa primeira consulta. Ele não sabe, ainda, nada de mim e diz
que não concorda e que esse não é o momento para adotar. Oi? Como
assim? Bom, como eu já tô no liguei o “foda-se”, não vai ser
ele que vai mudar minha opinião. A única pessoa que, talvez, tenha
força para isso é minha mãe e eu espero que ela nem pense em
fazê-lo. Eu estou me sentindo fraca e desamparada esses dias aqui em
SP e se eu ouvir críticas da pessoa que realmente importa pra mim
vai ser muito difícil seguir em frente.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
GRUPO DE APOIO (4)
Hoje foi o terceiro
encontro do grupo de apoio e já sinto que vou ficar com saudades do
pessoal. A “faladeira” da reunião passada tava quietinha, então
as coisas fluíram mais!
A primeira atividade
foi desenhar como nós víamos o ambiente familiar com a chegada da
nova criança. Além de brincar de ser criança às quartas feiras no
meu trabalho, tive que brincar no grupo de apoio. Para mim foi
difícil desenhar o que estava na minha cabeça e tem passeado pelo
meu coração nos últimos tempos. No final, desenhei eu e uma
menininha de malas prontas para visitar avó, tio e tia.
Depois de desenhar,
tivemos que mostrar para o grupo e explicar o que desenhamos. Saíram
revelações interessantes e animadoras! O casal que foi lá só para
regularizar a situação de paternidade de fato já está pensando em
adotar um menininho e o casal em que ela é advogada e ele policial
já não faz tanta questão de menino tão pequenininho e já aceita
até adotar irmãos. Tão lindo isso!!
A atividade seguinte
foi escrever uma carta para ser lida pelo(a) filho(a) no futuro. As
orientadoras até saíram da sala para deixar a gente livre, só que
não foi um momento de tanta emoção como elas pensaram – só a
“faladeira” chorou – e nós ficamos conversando esperando elas
voltarem.
No final, eu falei que
sentia falta de não ter o contato deles fora dali, que queria, de
vez em quando, mandar coisas que eu lia e não tinha como. Passamos
nossos e-mails e B. ficou de repassar para todo mundo!
Diferente das outras
vezes, não saí de lá saltitante. Não que hoje tenha sido pior,
mas é que estou com uns sentimentos confusos – nada a ver com a
adoção, são sentimentos sobre a minha vontade, minha forma de me
ver e ver o mundo – e isso não está me permitindo ser uma pessoa
muito alegre nos últimos dias.
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