Acabei de voltar do
Fórum, fui entregar os documentos, mas confesso que fiquei
decepcionada... L. foi comigo, pois queria ver e, se preciso, fazer
algumas perguntas.
Primeiro, fui recebida
pela atendente. Péssimo, porque eu queria fazer várias perguntas
para a Psicóloga. Ela conferiu e todos os documentos estavam
corretos, nenhum para providenciar às pressas.
Depois ela me disse o
que vem em seguida: vai autuar, encaminhar para o Promotor, que vai
pedir laudo dos técnicos, os técnicos darão o laudo, volta para o
Promotor. Depois disso, serei chamada para a palestra, ou seja, ela
me disse que as chances de conseguir fazer parte na de 05/12 são
quase nulas, mas ainda há esperança e quando eu voltar lá daqui a
15 dias vou ver se falo com a psicóloga e peço para ir. Depois
dessa palestra é que vão começar as entrevistas individuais e as
visitas a minha casa. Somente depois dessas visitas é feito o laudo
pelos técnicos para só então a juíza dar a habilitação, que é
quando vou ser incluída no cadastro nacional.
Perguntei qual era a
realidade da vara e o tempo que levava a habilitação, normalmente.
Ela me disse que era rápido e pegou um processo para mostrar. A
pessoa deu entrada em janeiro, entregou diploma do curso em maio e a
habilitação saiu em outubro. RÁPIDO???? Meu Deus, as pessoas
perderam a noção de tudo, só pode!!!
O que não gostei de
lá, de verdade, foi a forma como fui atendida. Fui tratada como uma
louca ansiosa e não é esse o papel deles. Cadê a empatia, minha
gente? A atendente morria de rir por eu ter perguntas, como se fosse
possível não ficar ansioso com algo tão importante assim. Ela
ainda me perguntou, “quer um bebê para amanhã?” Que pergunta
mais idiota. E a gente ainda tem que ser simpático e dar risada
dessa piadinha besta!
Sério! Eu sou
funcionária pública, mas não aceito essa postura. O nome do nosso
cargo já diz: SERVIDOR. Estamos lá para servir ao povo, que paga
nossos salários através dos impostos. Não estou dizendo que temos
que abaixar a cabeça e ouvir barbáries, estou dizendo que temos que
servir aos outros e nos colocar no lugar deles, afinal, se quem chega
no órgão para saber as coisas já soubesse todas as respostas, nós
não precisaríamos estar lá, não é mesmo?
Pronto! Desabafei!
Agora voltando ao
assunto.
Perguntei sobre ser
Funcionária Pública Federal e uma possível mudança de residência.
Fui informada que eu devo fornecer meu novo endereço quando me mudar
e que levarei uma cópia do meu processo para onde for, e o mais
importante, que a ordem da habilitação será mantida!
Comentei sobre o que
disseram no grupo de apoio sobre a fila de Itaquera ser pequena e só
faltei ouvir uma gargalhada, que raiva!
Perguntei sobre o
apadrinhamento afetivo e a atendente disse que eu vou ter que dizer
nas entrevistas que eu tenho interesse nisso, além da adoção e,
quando surgir uma criança que possa ser apadrinhada, eles entram em
contato. Bom, não era exatamente isso que eu queria, mas como eu vi
que “daquele mato não ia sair cachorro”, eu aceitei a resposta,
mas vou perguntar de novo a psicóloga daqui a 15 dias, quando eu for
levar o certificado do curso e quando eu for tentar fazer parte da
reunião de dezembro.
Acho que por hoje
basta. Foi mais ou menos isso e foi meio decepcionante – acho que
esperava que sininhos tocassem quando eu entregasse os papeis! kkk